O Município de Campo Maior atribuiu, no dia 30 de Junho, a Medalha de Mérito Municipal Dourada ao Cónego Donaciano Marques Afonso, como forma de reconhecimento pelo seu trabalho e abnegação no exercício do seu ministério, lê-se no site da Autarquia campomaiorense.

Depois de uma breve actuação do Coro da Verbum Dei, Manuel Figueiredo fez um breve discurso de homenagem em nome dos paroquianos de Campo Maior, agradecendo o seu exemplo como homem e como sacerdote.

A cerimónia continuou com a intervenção de D. José Alves, arcebispo da Diocese de Évora que contou pequenos episódios da sua amizade com o homenageado que data dos tempos do seminário em Vila Viçosa. D. José Alves falou ainda do orgulho que sente em ver o trabalho do cónego Donaciano reconhecido pelo Município de Campo Maior com quem a Diocese tem mantido uma estreita ligação ao longo dos anos.

Já Ricardo Pinheiro, presidente do Município de Campo Maior, antes de entregar a medalha, destacou o papel desempenhado pelo cónego Donaciano na educação da geração da década de 80, nas quais incutiu os valores da verdade, da partilha e da seriedade no trabalho, agradecendo em nome do povo de Campo Maior a dedicação demonstrada ao longo de 38 anos.

O autarca deu valor ao facto de todos os campomaiorenses terem na sua memória algum momento de partilha com o pároco, relembrando também que para além das suas funções na Igreja esteve sempre presente junto dos jovens, aquando do seu desempenho como docente de Religião e Moral.

Por fim, já depois de receber a Medalha de Mérito Municipal Dourada das mãos do presidente do Município, o cónego Donaciano Marques Afonso agradeceu a distinção com que o quiseram homenagear afirmando que ao longo destes anos tem procurado desempenhar a sua função de forma discreta, uma vez que quando chegou a Campo Maior fez um propósito público: “vim para servir a todos sem distinção, para servir e não para ser servido, tentando sempre ser fiel à doutrina da Igreja a que pertenço”.

A cerimónia terminou com uma pequena actuação do Coro da Paróquia de Campo Maior, onde não faltaram umas quadras, dedicadas ao cónego, cantadas “às saias”.