ECOS DA LASE – Julho de 2020

Se não fosse a pandemia “Covid 19” estaríamos no mês de Julho a publicar o segundo número de “Ecos da Lase” do corrente ano de 2020, com os relatos dos “Encontros Regionais” acontecidos em Maio e Junho. Não só não narramos o que aconteceu nessas tradicionais reuniões lasistas, como também não pudemos dar notícia da FESTA ANUAL da Lase, que deveria ter acontecido em 21 de Março. Em tantos anos de Lase (64) é a segunda vez que não se celebrou a Festa Anual, sendo a primeira em 2001, aquando do seguimento da morte do primeiro Presidente da Direcção da Lase, Mons. Dr. José Filipe Mendeiros. Espero que para o próximo ano de 2021, possamos retomá-la com renovado vigor e entusiasmo, assim como as demais reuniões que, habitualmente, fazem parte das nossas actividades.
A Festa Anual, programada para Vila Viçosa, tinha na sua agenda dois temas importantes; 1) a homenagem à Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue, na pessoa do Padre José Luís Ferreira Francisco (1946-2015), que frequentou os Seminários de Vila Viçosa e de Évora e que durante mais de duas décadas esteve ao serviço da Igreja e da sua Congregação no concelho de Vila Viçosa; 2) a eleição dos Corpos Sociais da Lase para o triénio de 2020-23. Continuam em aberto essas duas realizações.
Quanto aos quatro Encontros Regionais: Lisboa (9 de Maio), Norte (6 de Junho), Sul-Benavente (13 de Junho) e Beiras-Barco/Covilhã (20 de Junho) também não puderam ser efectuados, atendendo às actuais circunstâncias. Como Presidente da Direcção tive muita pena de não estar presente em cada um deles. O mesmo aconteceu, naturalmente, a largas dezenas de lasistas, pois as perspectivas para este ano eram muito altas e aliciantes. Recordo só o Encontro de Vilar de Perdizes -Montalegre, (terra de magia e de bruxas) que estava a mobilizar não só os lasistas do Norte, mas também de outras regiões.
Quanto ao Encontro de Fátima (10 de Outubro), mantém-se em aberto, dependendo só da melhoria acentuada das actuais circunstâncias impeditivas. Já não digo o mesmo dos Encontros de Cursos em Setembro, incluindo as Bodas de Ouro do Curso de 1970-71. Aguardemos serenamente o evoluir das circunstâncias.
Saúdo, com amizade, todos os lasistas e seus familiares, esperando que esta inesperada pandemia nos tenha tornado a todos mais fortes interiormente e que nos tenha ajudado a valorizar mais aquilo que temos de bom, começando pelo dom da vida e da família e por todas as oportunidades que os Seminários de Évora nos proporcionaram enquanto os frequentámos.
A nível de notícias, sobretudo para aqueles que não assinantes do jornal “a defesa”, recordo que no dia 19 de Junho, Festa do Sagrado Coração de Jesus, na catedral de Évora, três lasistas celebraram as Bodas Sacerdotais: Padres Manuel Luís Manso e Júlio Roxo Rodrigues (Bodas de Ouro) e Padre Marcelino Caldeira (Bodas de Prata).
O Padre Manuel Luís Sanches Manso – natural de Lageosa (Sabugal) é do curso de 1954-55 e foi sucessivamente coadjutor em Torrão e capelão do Hospital de Alcácer do Sal, pároco: de Monsaraz, Torrão e S. Romão do Sado e ultimamente: Viana do Alentejo, Aguiar e S. Bartolomeu do Outeiro.
O Padre Júlio Roxo Rodrigues – natural de Elvas, foi coadjutor em Reguengos de Monsaraz e, posteriormente, pároco de Benavila e Figueira e Barros, Avis, Alcórrego e Maranhão. Desde 1985 é também pároco de Fronteira e Vale de Maceiras.
Padre Marcelino José Moreno Caldeira – nasceu em Moçambique em 6 de Agosto de 1968. Frequentou os Seminários de Évora, integrado no Curso de 1981-82. Ordenado sacerdote em Mourão, em 9 de Julho de 1995, foi sucessivamente pároco em Cano e Borba e, actualmente, é Pároco de Azervadinha, Biscainho, Branca, Rebocho e Santana do Mato e também capelão da Santa Casa da Misericórdia de Coruche.
A LASE saúda os três sacerdotes e deseja-lhes as maiores felicidades pastorais com abundantes frutos espirituais.

Évora, 6 de Julho de 2020

Padre Fernando Marques – Presidente da Direcção