Constava em agenda, para o dia 22 de Setembro de 2018, um compromisso referenciado de “alta importância”, designado como o encontro que se destinava a comemorar o cinquentenário do ano lectivo de 1968/1969 e que, na verdade, correspondia à nossa entrada, como alunos, no Seminário Menor de S. José, em Vila Viçosa.
Recebidos por um dia radioso e um sol abrasador (mas que sempre nos abraça) do nosso Alentejo, compareceram à chamada o Domingos Barbosa Lopes e esposa, o Carlos Janela e esposa, o Alberto Rodrigues, o António Pereira da Silva e esposa, o José Manuel Costa e esposa, o Albino Carvalho Rocha e esposa, o Vítor Manuel Camões e esposa, o José Farinha e esposa, o António José Brotas e esposa, o João Cosme e esposa, o José Serrão e esposa, o João Frade e esposa.
Neste encontro comemorativo, fomos presenteados com a presença do Arcebispo Emérito, D. José Alves, do Cónego Fernando Marques, do Padre Jorge Matos, do Alexandre Duarte e esposa, do Alberto Casaca e esposa, do António Baltazar, do Mira Geraldo e do Eduardo Pina e esposa.
Por motivos diversos, alguns elementos do nosso curso não puderam comparecer, mas que, ainda assim, na nossa lembrança, não deixaram de estar connosco.
Como combinado, pelas 10h30, à entrada do Seminário dos Agostinhos, lá fomos chegando e onde, afectuosamente, nos cumprimentámos.
De seguida, pelas 11h00, também como estava programado, seguimos para uma sala de reuniões do renovado Seminário dos Agostinhos.
Aí reunidos, para além da palavra de boas vindas e da importância destes encontros e da vivência que, cada um, teve no Seminário, houve a oportunidade para partilhar recordações de tempos vividos há cinquenta anos (como o tempo passa!), em que não faltaram algumas peripécias e, inevitavelmente, o relembrar da madrugada de 28 de Fevereiro de 1969, em que ocorreu o violento terramoto, mas que, afinal, não passou de um susto (para os que se aperceberam disso).
Enquanto decorria esta viagem no tempo, fomos brindados com uma reconfortante mensagem de parabéns e de bênção, pelo nosso encontro, que o Senhor Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, teve a amabilidade de nos enviar via SMS, para o Domingos Barbosa. O nosso muito obrigado.
Também aqui, não deixámos de recordar quem, dos nossos, malogradamente já partiu mas que, na verdade, continua connosco.
Perto das 12h00, demos por terminada esta viva e alegre reunião e, prosseguindo a nossa “ordem do dia”, dirigimo-nos para a Capela do Convento das Chagas, onde participámos na eucaristia, concelebrada pelo Padre Jorge Matos, pelo Cónego Fernando Marques e pelo Arcebispo Emérito, D. José Alves, que a presidiu.
Finda a celebração da eucaristia e já com o espírito aconchegado, regressámos aos Seminário dos Agostinhos, para o tomar o nosso almoço-convívio. Antes, porém, junto à estátua de D. João IV, no Paço Ducal, fizemos uma ligeira paragem para a habitual fotografia de grupo, para registo e memória futura deste nosso encontro de Bodas de Ouro.
Pelas 13h00, no excelente e bem conservado refeitório do Seminário dos Agostinhos, foi servido um fausto almoço, acompanhado pelo excelente vinho verde (branco e tinto), produzido e oferecido pelo Domingos Barbosa. Que rica pomada, diga-se.
E, em ambiente de um convívio salutar sempre presente, foi cerimoniosamente entregue a cada um de nós um emblema oferecido pela LASE e alusivo ao evento das Bodas de Outro. Esta honrosa “condecoração”, ficará para sempre.
No final da refeição, os afamados licores, da produção exclusiva do Cónego Fernando Marques, voltaram a marcara presença e saboreados sempre com prazer. Isto, para logo depois o Padre Jorge Matos e Cónego Fernando Marques cantaram – e levaram-nos a cantar – algumas canções do cante alentejano.
Para finalizar o repasto - a condizer - fomos ainda aprimorados com um saboroso bolo de aniversário, devidamente ilustrado com a imagem alusiva às Bodas de Ouro do nosso curso e, claro, acompanhado por espumante.
Ora, do programa, constava ainda a possibilidade de visita ao Palácio Ducal, ou, em alternativa, a vista ao antigo Convento das Chagas (onde, há uns anos encontra-se instalada a Pousada D. João IV). Prevaleceu a vontade de (re)visitar o Convento das Chagas, local onde iniciámos o nosso percurso no Seminário.
Com satisfação, percorremos em grupo as instalações, recordando os sítios que lá existiam há cinquenta anos e, embora com as alterações entretanto efectuadas, não conseguiram apaga-los as nossas memórias.
A visita culminou nos espaços exteriores da Pousada, onde, por exemplo, há cinquenta anos tínhamos o nosso grandioso estádio de futebol (já, na altura, era inclinado, imagine-se) e a nossa “piscina olímpica” (de uso muito restrito, como se sabe).
Nestes espaços, muito aprazíveis, fomos pondo a conversa em dia e, num instante, o tempo passou. E, com o chegar do final da tarde, vieram as despedidas que se impunham, mas já com a “saudade” do próximo encontro anual, que ficou marcado para o final de Setembro e que será organizado pelo Vítor Camões, em Valongo.
Um até já e votos que lá compareçam todos.